Diaferia Produções

A GOLONDRINA

Uma das peças mais premiadas da Europa em temporadas rescentes!

“O que nos torna humanos? Para Amélia a resposta encontra-se na dor¨. E este é o sentimento que corre ao longo da espinha dorsal de A Andorinha, o último texto de Guillem Clua, diretamente inspirado pelo ataque terrorista ao bar Pulse em Orlando (EUA), em junho de 2016.

O texto reúne dois personagens, Amélia e Ramon. O primeiro, uma severa professora de canto que recebe em sua casa Ramon, que quer melhorar sua técnica vocal para cantar no memorial de sua mãe, morta recentemente . A música escolhida tem um significado especial para ele e, aparentemente, também para a mulher que, apesar de sua relutância inicial, concorda em ajudar o jovem estudante. No decorrer da aula, os dois personagens vão revelando detalhes de seu passado, profundamente marcado por um ataque terrorista islâmico que sofreu a cidade no ano anterior.

O real significado de ataque, as motivações dos terroristas e a sombra, ainda presente, das vítimas faz com que um confronto entre Amélia e Ramon os leve a descobrir a verdade sobre esses terríveis acontecimentos. Essa verdade os obriga a refletir sobre suas próprias identidades, a aceitação da perda e a fragilidade do amor, desnudando-se a tal ponto que seus destinos se tornarão unidos para sempre em um canto comum de louvor a vida.

O texto é inspirado diretamente no ataque terrorista do Bar Pulse em Orlando (EUA) de junho de 2016, que matou 49 pessoas, mas a andorinha não fala só do ataque. Nele também ecoam as tragédias do bar Bataclan, em Paris, do calçadão em Nice, Las Ramblas de Barcelona… e tenta compreender a insensatez do horror, as consequências do ódio e as estratégias que usamos para que eles não nos destruam a alma.

Quando Amélia e Ramon se conhecem têm dois caminhos a seguir: podem optar pelo ódio ou caminhar juntos. Ambos têm razões para causarem ainda mais danos além do que sofreram ou se reconhecer na dor um do outro para não permitir que vença o instinto animal. De alguma forma são como todos nós, porque frente a um ataque indiscriminado, somos todos vítimas, estando ou não lá, e todos nós enfrentamos a mesma encruzilhada: odiar ou amar. Nosso mundo depende da direção que tomamos.

Ficha Técnica:

Autor: GUILLEM CLUA
Tradução: TANIA BONDEZAN
Direção: GABRIEL FONTES PAIVA

Elenco:
TANIA BONDEZAN
LUCIANO ANDREY

Cenário e figurinos: FABIO NAMATAME
Desenho de luz: ANDRÉ PRADO E GABRIEL FONTES PAIVA
Trilha sonora: LUISA MAITA

Músicas:
FLOR DE IR EMBORA: FÁTIMA GUEDES
A ANDORINHA: MÚSICA – LUISA MAITA/ LETRA – GUILLEM CLUA
Adaptação: RODRIGO CAMPOS
Piano e arranjos: MARCELO MAITA
Engenheiro de som e mixagem: CARLOS “CACÁ” LIMA – ESTUDIO YB
Preparador vocal: JONATAN HAROLD

Desenho de movimento: ANA PAULA LOPEZ
Designer gráfico: RODOLFO JULIANI
Operador de luz e som: BETO MARTINS
Diretor de cena: TADEU TOSTA

 

“O melodramático necessário de um extrapolar já conhecido de acontecimentos, porém, com uma verdade cênica que transcende o exagero do melodrama.”
Espetáculo Necessário
por Francis Fachetti
“Tania Bondezan (Amélia) domina o palco como uma espécie de mãe-fera, com um amor capaz de governar o mundo, ainda que às cegas. O seu desempenho comove pelo preciosismo, pela densidade e pelos matizes arrebatadores.”
Folias Teatrais
por Tania Brandão
“A atriz Tania Bondezan e Luciano Andrey, respectivamente mãe e amante do jovem assassinado, dão um show de interpretação, sob a batuta implacável do diretor Gabriel Fontes Paiva.”
Teatro Hoje
por Furio Lonza

Fotos da peça